Diferente do adulto que ao chegar à meia idade, precisa olhar para dentro de si mesmo, buscar tornar-se o que se é, independente das exigências sociais, a criança precisa adaptar-se a essa sociedade que acaba de chegar. O primeiro ambiente que se tem contato é a família, onde se aprende os valores que norteiam essa adaptação, depois a escola e mais tarde a sociedade em geral.

A criança já nasce cheia de potencialidades que despertam conforme as experiências que é exposta e os valores transmitidos. Ela a principio tem formas de pensamentos mais primitivos e vai refinando conforme amadurece.

Na psicoterapia infantil, as brincadeiras de faz de conta, ajudam a criança elaborar situações e sentimentos que causam algum desconforto, mas ainda por ser imatura não consegue identificar e/ou lidar. Os jogos criam a dualidade, o conflito de vencer e frutar-se, dando a oportunidade de aprender que a frustração faz parte da vida e que a cada derrota, se pode perceber os pontos a melhorar e ganhar na próxima. As derrotas não são definitivas!

A busca de psicoterapia para uma criança ocorre quando se percebe que o desenvolvimento dela perdeu ritmo e linearidade, pois é um amadurecimento contínuo em todos os aspectos, e se ela para de se desenvolver em um aspecto ou todos, é preciso de ajuda.

Importante avaliar se os comportamentos dos adultos com os quais a criança convive está influenciando, muitas vezes, o fato do adulto tomar consciência de suas dificuldades ajuda a criança se reorganizar.

Momentos de qualidade, com brincadeiras, conversas e atividades feitas em família, criam laços fortes e um ambiente de seguro. Regras claras, limites bem definidos e atenção aos detalhes transmite a confiança que a criança precisa para tornar-se um adulto equilibrado.